Já tinham passado vinte minutos, e, enquanto
desesperava, as memórias invadiam-me como o trailer dum filme no ecrã do aeroporto...
...
Lembro-me da minha avó falar de ti quando eu era
pequenina, de me mostrar fotos tuas. Lembro-me das cartas que o teu pai enviava,
em envelopes azuis com o desenho dum avião, lembro-me até da letra dele e do
cheiro do papel, como era fino e fazia barulho. Tínhamos nove anos quando
trocámos a primeira carta, escrevíamos sobre nós, os nossos países, os desenhos
animados que víamos, os filmes, as músicas... Trocávamos pequenos pedaços da
nossa identidade, fotos, selos, moedas, cromos, desenhos.
Três anos depois, começaste a escrever na minha
língua e eu tentei fazer o mesmo e escrevia na tua. Nessa altura já percebia
que éramos da mesma família, filho dum tio que eu nunca tinha visto, e
estávamos separados por um enorme oceano. Lembro-me de olhar para o horizonte
ao fundo no mar e pensar que estarias ali, naquelas linhas do horizonte mais
escuras, que parecem montanhas ao anoitecer.
Quando fizemos dezassete anos, os teus pais vieram
cá, tu atravessaste o oceano pela primeira vez. E surgiste, neste mesmo
aeroporto, na minha vida, pela primeira vez. Todos abraçaram o teu pai com
lágrimas, vi o meu pai chorar. Alguém te chamou para me conheceres e eu a ti.
Já trocávamos cartas há oito anos, éramos amigos e eu queria conhecer-te, claro,
mas, quando te vi ali, não senti que eras meu primo, não, os meus primos
estavam todos ao meu lado, e, apesar de seres como um amigo à distância, naquele
instante, eras um desconhecido para mim. Não me parecia possível sentir o mesmo
amor por ti que sentia pelos meus primos que cresceram comigo todos os dias da
minha vida.
Não demoraram muitos dias até perceber que me
tinha enganado. Nesse Verão, saímos todos os dias e quase todas as noites, com
os meus primos (os nossos primos)… mostrei-te
a minha cidade, a praia, o mar, o comboio, que nunca tinhas visto, vimos as
estrelas, molhámos os pés no mar ao luar, ficámos tão chegados, em tão pouco
tempo, como se escrevessemos há centenas de vidas atrás.
Os teus pais dormiam no meu quarto e nós dormíamos
na sala, tu no chão e eu no sofá, todas as noites, durante quase noventa dias, víamos filmes até tarde enquanto os nossos pais dormiam, conversávamos até de
madrugada, contávamos segredos, riamos tanto… Numa dessas noites, tu percebeste
o meu olhar assustado e eu falei-te dos meus pesadelos, do medo de dormir, e a
partir dessa noite, em todas as noites, deste-me a tua mão para eu dormir.
Lembro-me de acordar a meio da noite com a mão adormecida e de a tirar devagarinho
da tua para não te acordar. Contigo, voltei a sentir-me segura.
Perto da tua partida, foste uma semana para
Coimbra, com os teus pais e uns tios e primos. Eu senti a tua falta, uma noite
tu ligaste-me duma cabine, até ficares sem moedas, tinhas saudades minhas, acho
que ambos percebemos que algo de estranho se passava. Dois dias depois recebi
uma carta de Coimbra, tua (que ainda guardo), escreveste que sentias algo
dentro de ti que nunca tinhas sentido antes, que não conseguias explicar, disseste-me
que me adoravas, que sentias saudades minhas e estavas ansioso por voltar.
Quando voltaste para minha casa, depois daquela
simples semana separados, quando te vi foi como se a luz voltasse à minha vida,
abraçaste-me com tanta força que fiquei sem ar, sentia o teu coração acelerado,
o teu lábio tremia a sorrir, e em pouco tempo percebemos, que as nossas vidas
se cruzavam duma forma que não esperávamos, com tamanha impetuosidade que
jamais conseguiríamos escapar.
Quando os teus olhos caíam sobre os meus, eu
sentia um arrepio a subir o meu corpo todo, como se fosses um relâmpago dentro
de mim. Tínhamos apenas 17 anos e dois corações tão crédulos, ainda a
florescer, a descobrir os sentimentos, que de uma forma inexplicável se atraíram
como duas forças magnéticas poderosas e se apaixonaram perdidamente.
Numa noite, quando todos dormiam, levantei-me
para ir à cozinha beber água, quando voltava para a sala, tu estavas ali no
corredor, com o teu olhar que parecia entrar dentro de mim, fazer o meu coração
explodir e o meu corpo derreter, esticaste os teus braços, agarraste-me com
força e deste-me um beijo longo. Um beijo que jamais viria a esquecer, o
primeiro e o último beijo que me deste.
Fiquei tão nervosa, tão assustada, como se fosse
um crime amar-te… Mas não eras meu primo, não, para nós não, não o sentíamos, éramos
amigos há anos que nunca se tinham aproximado até esse ano.
E poucos dias depois, sem termos conseguido falar
sobre o que sentíamos, voltamos a ser separados de forma abrupta pela vida, e
nunca mais nos voltámos a ver… Foste para outra cidade, outro país, outro
continente, ficamos separados pelo oceano, novamente…
Voltámos a trocar cartas, desta vez longas como
livros, como romances cheios de páginas, mandavas-me flores, postais, poemas, cassetes
a tocar guitarra para mim. Isto iria acontecer de qualquer forma, mesmo que
nunca tivéssemos escrito uma carta um ao outro antes, porque havia uma força
magnética poderosa entre nós, sempre que estávamos juntos ou afastados, uma
força puxava-nos um para o outro contra as nossas próprias capacidades… E, um
ano mais tarde um mar tenebroso inundou a minha vida, proibiram-me de te amar,
como se isso fosse possível, e tu, deixaste de me escrever…
As músicas que eu ouvia quando partiste, que ouvi
nesses anos repetidamente, guardei-as numa gaveta e nunca mais me permiti
ouvi-las, não…, porque me apertavam demais o peito, porque ficava angustiada e
desesperada, porque tinha que encarar a realidade que nunca mais te voltaria a
ver, que nunca mais estaríamos juntos, que nunca mais me voltarias a abraçar e
que o beijo que partilhamos naquela noite de Setembro, seria o último beijo que
eu teria teu…
Durante anos olhei para a Lua como me dizias para
fazer, na esperança de que conseguíssemos ouvir-nos um ao outro, mas nem as
nossas luas coincidiam no Céu… Durante anos eu juntei as minhas mãos e fingia
que me davas a mão enquanto adormecia… Durante anos usei o colar que me enviaste
com as nossas iniciais... Ainda guardo as pequenas flores violetas que me
enviaste… Li as tuas cartas durante meses e adormeci agarrada a elas… Durante
todos estes anos, mantive-te sempre perto de mim, nos meus pensamentos, nos
meus sonhos, nos meus desejos, guardei a tua foto sempre comigo. Afugentaste
todos os meus pesadelos, todos os meus fantasmas. Eu não tinha conseguido
passar um dia sem pensar em ti… Tinhas que voltar...
...
Da porta, vejo-te de súbito a chegar, os meus
olhos demoram a focar tal é o impacto, e assim que vejo bem o teu rosto, tudo à
minha volta pára, não ouço mais nada, não vejo mais nada, só a ti, não sei se
vou aguentar… O meu coração nunca bateu com tanta força, parece que me vai
rasgar o peito… Há emoções a mais dentro de mim. Sinto que me empurram o
coração para fora do peito, que mo apertam, que me sufocam…
(Eu estava
bem, eu pensava que estava bem, porque sou tão boa a fingir, a esconder, a
enganar-me quando posso sofrer, e fiz isso tão bem, durante estes anos todos
mal pensei em nós, estava tudo na gaveta, as cartas, as cassetes, os teus
poemas, as músicas que me escreveste, as fotos, os meus sentimentos… Agora, não
sou livre como quando tinha 17 anos e te amava perdidamente… Agora tenho uma
família, embora imperfeita, não merecem sofrer. Ninguém merece… E tu, tu também
tens… Eu ficarei bem, acho que sim, e para já tudo o que desejo é poder
abraçar-te finalmente, poder dar-te o abraço que ficou por dar quando entraste
naquele avião há vinte e seis anos, poder cobrar a tua promessa, e receber o
abraço mais longo do mundo…)
Tu aproximaste-te de todos, abraçaste um a um e
deixaste-me para o fim, olhaste para mim, e abriste os braços, apertaste-me com
força, durante mais de um minuto ficámos assim, abraçados, e no momento que me
voltaste a largar, vi-te tremer, vi-te triste e senti o peso da realidade. Nesse
momento, de trás de mim, o meu marido, esticava-te a mão para te cumprimentar,
apresentando-se. Foi quando percebi, no mesmo instante em que tu apareceste,
ele tornou-se um estranho para mim. Como se eu fosse tua e ele um intruso a
observar-nos.
Já viajei no tempo algumas vezes mas desta vez
não é igual. Desta vez sinto os pés e a cabeça no presente, mas o coração
viajou sozinho vinte e seis anos. Sinto um peso a esmagar-me o peito. Como se
estivesse a fazer um luto de alguém que perdi há décadas atrás. Quero chorar e
não consigo… Como se durante estes anos eu guardasse isto no fundo do meu peito
e de repente ele abrisse sem eu querer. Não sei o sentir, o que fazer,
apetece-me chorar, apetece-me sorrir, apetece-me abraçar-te e não te deixar
mais partir…
Não sei o que vai acontecer a seguir, mas não
quero ir embora e deixar-te outra vez. Não quero perder-te de novo. Um minuto é
tempo demais sem ti agora que voltaste… Será que sentes o mesmo? Os teus olhos
disseram que sim, o teu abraço parecia o mesmo que me deste quando nos
apaixonamos, foi sofrido, foi ansioso… Começam a chamar-te. O meu corpo ainda
treme, falas para mim, vejo os teus lábios a tremer também. Percebo no teu
olhar que temos muito que falar os dois, mas agora ainda não podemos. Pegas na
mala, olhas para mim profundamente como que à minha espera, e eu sigo-te,
enquanto entras no elevador e nos juntamos a todos…
Uma história muito interessante que acompanharei até ao fim, esperando que o final seja feliz para todos. Para todos, creio que não vai ser, pois já há um casamento e portanto alguem vai sofrer. Aguardemos, amiga! Um beijinho e até ao próximo capitulo
ResponderEliminarEmilia
Lindo e encantador! Amava escrever cartas quando era mais nova. Tenha um ótimo dia, beijos!
ResponderEliminarBlog Paisagem de Janela
www.paisagemdejanela.com
Amei a história,não acompanhei o inicio e também não posso dizer se é verídica ou fictícia,apesar de serem primos,existe esse amor ainda presente e que ficou interrompido com o passar do tempo.
ResponderEliminarO Oceano pode afastar as águas para longe,mas elas retornam sempre à beira-mar.
Vou esperar pela continuação.
Bjs Sandra.
Carmen Lúcia.
Bem, estou sem palavras! Está tão intenso, tão humano, tão fantástico. O desenrolar é tão credível, que facilmente poderíamos reconhecer alguém próximo.
ResponderEliminarO peso da separação, da distância, de não saber o que nos reserva o futuro causa uma certa angustia. Ainda para mais, quando não há essa liberdade emocional, quando todo um caminho foi construído com outras pessoas.
Estou desejosa de saber mais *-*
r: A sério? Por acaso, no meu grupo de amigos, utilizamos essa frase com regularidade ahah
Girar com os pés nunca me ocorreria, confesso. Essa do helicóptero é muito bem :p
Beijinhos*
Quero ler essa continuação!
ResponderEliminarBjxxx
Ontem é só Memória | Facebook | Instagram
Apaixonante a leitura!!! Bj
ResponderEliminarMais um capítulo emocionante.
ResponderEliminarFico aguardando o próximo.
Abraço
Obrigado pela visita
ResponderEliminarGostei do blog vou seguir e voltarei mais vezes
Bjs
Kique
https://caminhos-percorridos2017.blogspot.com/
...thanks for stopping by my blog, enjoy your week.
ResponderEliminarE eu vou continuar a acompanhar.
ResponderEliminarEssa é uma história maravilhosa, estarei acompanhando os outros capitulos.
ResponderEliminarUm abraço, um sorriso e um excelente mês de novembro.
Escrevinhados da Vida
Un brano bello e di piacevole lettura
ResponderEliminarUn caro saluto,silvia
História de amor é sempre linda!
ResponderEliminarEstou a gostar e vou continuar a acompanhar.
ResponderEliminarUm abraço e continuação de boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Tão linda a leitura aqui e esperamos logo o novo capítulo pra semana! beijos, chica
ResponderEliminarUma história impressionante.
ResponderEliminarE contada de uma forma brilhante, já que prende o leitor da primeira à última linha.
Parabéns, fico à espera da continuação.
Sandra, continuação de boa semana.
Beijo.
Um capítulo super emocionante e arrebatador!...
ResponderEliminarFiquei presa, à emoção das tuas palavras!...
Passando por aqui, para conhecer este cantinho... de que já fiquei fã! Sem qualquer dúvida, estarei por aqui, sempre que me for possível, a espreitar as novidades!
Aproveitando para agradecer as simpáticas visitas, lá no nosso canto, em artandkits.blogspot.com a que só hoje, consegui corresponder, deixo um beijinho e votos de continuação de uma boa semana!
Ana
Quando duas pessoas se amam verdadeiramente. A separação é sempre dolorosa. Como aconteceu. Mesmo que ainda seja possível se juntarem. Jamais será recuperado o tempo perdido?
ResponderEliminarTenha um bom dia amiga Sandra.
Bjs.
Uma história linda, que agarra, de inicio a fim, qualquer um que a leia!
ResponderEliminarBeijinhos
Ella Morgan
moonlightfelicitydestin.blogspot.com
Interessante e agora sou eu quem diz... quero saber mais...
ResponderEliminarObrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
Estou "viciado" neste 'Um oceano entre nós".
ResponderEliminarTalvez um dia me sinta com inspiração para contar uma história, não de um oceano que separou duas pessoas, mas de três décadas passadas sem saberem notícias de ambos,mas, que por coincidência frequentavam os mesmos locais.
E as cartas (tantas, escritas e trocadas numa altura em que ambos tinham 17 e 19 anos).... ainda hoje as guardo. ;) :)
Voltarei sempre para (re)ler.
Tudo de bom.
Tão linda a sua escrita, gostei demais.
ResponderEliminarUm beijo,
www.purestyle.com.br
Muito bem... Acompanharei a estória que é bonita!
ResponderEliminarBeijos- Boa tarde
Finalmente consegui voltar e ler tudo.
ResponderEliminarMuito intenso Sandra.
Caramba, como que viver com um punhal espetado no peito.
Continuo a dizer que, qualquer semelhança com alguma ou várias realidades...
Um beijinho.
Rui
Olhar D'Ouro - bLoG
Olhar D'Ouro - fAcEbOOk
Olhar D'Ouro – yOutUbE * Visitem & subcrevam
R: foi uma loucura no bloco XD olha choveu um dia e agora até tem estado solzinho eheheheh
ResponderEliminarBeijinhos,
O meu reino da noite
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Estou mesmo a gostar de ler, de tal forma que fico bem curiosa para saber o que vem a seguir! :) Beijinhos
ResponderEliminar--
O diário da Inês | Facebook | Instagram
Acompanhando a história com grande interesse.
ResponderEliminarBeijinhos
Verena.
Boa Tarde, querida amiga!
ResponderEliminarJá havia lido ontem seu post e partilhei com a amiga que se viu dentro da sua história no primeiro capítulo.
Vou acomnpanhar esta série com muito gosto.
Hoje, tive um dia ocupado e só agora, com calma, posso comentar aqui com o carinho que você merece.
"Como se eu fosse tua e ele um intruso a observar-nos."
Esse pedacinho me tocou desde o primeiro momento que o li... foi o mais forte para mim...
Num abraço, a gente mede a itensidade do Amor. Ninguém abraça fortemente a quem não tem apreço.
Lindo!
Tenha dias venturosos e aconhegantes!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
Puxa! Vidas bem sofridas! Como parece tão real!
ResponderEliminarA seguir.
Beijos.
Ora já cá estou e já procedi à leitura de mais um capítulo da história real ou fictícia, tua ou de outra mulher, dele ou de outro homem e inicialmente não me pareceu a continuação do capítulo anterior, embora aquela frase isolada: "enquanto desesperava...no ecrã do aeroporto", tudo dizia, que seria.
ResponderEliminarNo 1º e 2º parágrafos, "perdeste-te" um pouco a falar da tua avó, do teu pai, do teu pai, do pai dele, das cartas, que tu e ele trocaram e de outras "coisitas", que tanto te/vos diziam, mas ao leitor, que quer saber mais, parece-lhe "palha". Entendeste a minha ideia?
Depois, a narrativa começa a ganhar força e forma, digamos assim, pke sendo ele "teu" primo, para "ti" ele não era. Era um rapaz de quem mto gostavas, mas não com o sentimento, k dedicavas aos teus outros primos.
Descreves, linda e ternamente, aquilo que sentes, aquando daquele beijo longo, de noite, no corredor, pke tu estavas com sede e estavas, tanto assim, que ele conseguiu banhar a tua boca com a dele. Devido ao teu medo, passaram a dormir de mão dada. Foram mtas sensações, não foram?
A partida dele para Coimbra, só uma semana, ah, mas tantas saudades!
Pois, mas "tu" já estavas casada e agora já não tinhas 17 anos. Alguém estava a mais naquele trio. Depois, entraram no elevador e tu "sem chão", sem saberes o k fazer, mas a saberes mto bem o k estavas a sentir. E agora?
Continuo a gostar mto da tua escrita solta, leve e empolgante, com se a lesse já há duzentos "atrás", evidente, não poderia ser à frente. São pleonasmos, que funcionam como bengalas de linguagem. Entendi!
Beijinhos e grata por mais este bocadinho de prazer literário, k me ofereceste.
Retificando: 2º parágrafo -1ª linha - do teu pai, está repetido. Conta só uma vez -rs.
ResponderEliminar7º parágrafo - 1ª linha - "há duzentos atrás…". Falta o vocábulo anos.
Sê feliz, Sandra!
Olá Céu, obrigada desde já.
EliminarHá qualquer coisa de estranho porque aqui no blogue "do teu pai" só aparece uma vez, e não encontro em lado nenhum "duzentos", o que encontro mais parecido com isso é, na última linha do 5º parágrafo: "há centenas de vidas atrás"...
Estou preocupada que o texto apareça de forma diferente nos dispositivos móveis. Pode confirmar de novo por favor?
Obrigada
Beijinho
Boa noite, Sandra, bom quando temos bons escritores na Internet para ler, seja em ficção ou não ficção. Foi muito bom ter encontrado nesse espaço uma excelente narrativa. Gosto de contos, como gosto de crônicas e poemas. Parabéns, minha amiga.
ResponderEliminarUm ótimo final de semana.
Beijo
Pedro
Oi Querida,
ResponderEliminarLindo e triste o seu pedaço grande de conto que me emocionou.Tudo na vida tem a hora certa.
Na vida o que tem que ser será. Eu me apaixonei uma única vez.
Beijos
Lua Singular
Por que "Quase Cinderela"?
ResponderEliminarÉs Cinderela ou és mais!
Já constataram os teus pais
Quando a escrita te revela
Como a escritora mais bela
Nas letras! Entre imortais
Serás uma! E nos anais
Acadêmicos serás "Ela",
Aquela flor florescida
Nos livros, a dar mais vida
À Literatura e à arte!
E cuja luz colorida,
É reflexo de uma lida
Que conosco ela reparte!
Querida amiga, parabéns! Belos textos, os teus! Quem sabe ainda somos parentes?... Meus ancestrais paternos vieram do Porto!... O maternos, dos Açores. Grande abraço! Laerte.
Mas que belo romance ! um romance tem drama, e aqui dá-nos o toque desse imenso oceano de paixão ! queremos ajudar, mas não podemos assim tão facilmente, há pessoas que irão sofrer, familiares queridos, como vai continuar a história?!
ResponderEliminarabraço Sandra,
Eita, amei tudo isso, pena que não tou tendo tempo de entrar no blog todos os dias para acompanhar. Você tem muito talento ,parabéns, bjus e bom fim de semana.
ResponderEliminarQue bonita história
ResponderEliminarRêtro Vintage Maggie | Facebook | Instagram
Votei! E sou seguidor
ResponderEliminarDe Sandra! E até por ter
Homônimo nome de ser
Que é o meu supremo amor!
Nem imaginas supor
Quem seja! E é com prazer
Que o revelo. Vou escrever:
Sandra, o nome - outro vetor:
É minha mulher! Também
Chama-se Sandra, e além
De também ser do ensino,
Como professora, tem
Gosto para escrever bem
E é meu bem por destino!
Beijos dela a ti, Sandra! Abraço meu! Laerte.
A passar por cá para ler mais um capitulo!
ResponderEliminarBom fim de semana!
Isabel Sá
Brilhos da Moda
Puxa...
ResponderEliminarQue lindo escrito.
Encantada vou voltar e reler.
Gosto dessa linha de escrita.
Bjins
CatiahoAlc. do Blog Espelhando
Um drama envolvente cheio de paixão e segredos...
ResponderEliminarEssa linha romântica me atrai!!!
Gosto de te ler
Beijinhos
tens muito jeito.
ResponderEliminarr: obrigada :)
Sandra, eu comentei aqui! Enviei a você um e-mail pelo correio da coluna. Não sei o que houve. Faço outro...
ResponderEliminarAmiga, como é triste um amor não correspondido, ou amores que não se juntam, por um motivo ou outro qualquer! Li o primeiro capítulo, o segundo (este), é dá uma dorzinha pelos sentimentos que não se encaixaram. E sempre esperando... História bem curiosa, mas no que dará tudo isso? vou acompanhar!
Beijo, um bom domingo e boas ideias!
Engraçado... custou a ir, tinha desaparecido o botão azul do "publicar". Mas foi.
ResponderEliminarbjin
O primeiro amor 💓 é sempre o mais saboroso.
ResponderEliminarA ulúlti vez que entrei aqui a história já ia mais adiantada. Ele voltava, divorciado e com um segundo casamento e ela enamorada como uma adolescente.
Vamos lá ver como vai acabar a história de amor 💓 o primeiro amor.
Tão intenso. Deve ser realmente triste e sufocante não podermos viver o amor da forma com querermos, refazer a nossa vida ao lado de alguém que afinal não nos diz tanto. Estou ansiosa por mais, por saber como irá terminar tudo isto e se irão eles conseguir viver um sem o outro depois desses anos todos.
ResponderEliminarBeijinho
Bom dia, será que o maior amor é o primeiro mesmo quando correspondido? na minha opinião o amor é relativo, um novo amor faz esquecer o anterior, se não fosse assim, como se amava duas pessoas ao mesmo tempo? isto é, o actual e o anterior:
ResponderEliminarFeliz semana,
AG
Olá, Sandra
ResponderEliminarVim cá ontem, li, mas não tive tempo para comentar. Com a doença da minha filha a minha disponibilidade está bastante reduzida… mas tudo voltará ao normal, em breve (talvez no princípio do próximo ano…)
Muitos de nós se podem rever nesta linda história de amor…
Quem não teve um “grande” amor de juventude que a vida se encarregou de contrariar?
Talvez por isso esta história é tão atraente e gostosa de ler – identificamo-nos com os personagens.
E, com a minha longuíssima prática de escrita, tenho que dizer: ESTÁ MUITO BEM ESCRITA!
Continuarei a seguir, é claro, e com o maior interesse.
RE: Muito obrigada por me ter avisado. Agradeço que o faça sempre (até que a minha vida normalize…)
Votos de uma semana feliz
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
O amor da juventude e as cartas fizeram com que recusasse no tempo!!! 🤔💞
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