O tempo não
pára, não recua. Às vezes acreditamos que conseguimos fazê-lo voltar atrás,
mas, rapidamente, percebemos que o ponteiro
seguiu em frente, nós é que não.
Finalmente tinham
passado os dois dias mais longos do mundo. Eu estava na estação de São Bento à
tua espera, já não me lembrava de quando lá tinha entrado a última vez, mas
tudo parecia intacto, os sons, os cheiros, as imagens, tudo, os anos não tinham
passado ali dentro, era como uma máquina do tempo com comboios a partir e a
chegar. Seria tão bom se os comboios nos pudessem levar para momentos em vez de
lugares…
Vi o teu
comboio a surgir do túnel, quando me viste sorriste e vieste abraçar-me. Olhei
para ti à procura dum sinal teu, dum sentimento, era difícil decifrar os teus
olhos, não sabia o que sentias, se ainda era possível sentires tudo o que sentiste
por mim na adolescência. Mas havia tanto para falar depois da última conversa.
Seguimos até
ao átrio da estação, paraste a apreciar os painéis de azulejos nas paredes, nunca
os tinhas visto. Estavam ali desde 1905, o mesmo ano em que Einstein publicou a
Teoria da Relatividade, e eu que já tinha passado ali tantas vezes, percebi que
nunca tinha parado para olhar para eles, vê-los bem, como se fosse a primeira
vez. Tantas histórias naquelas paredes...
Puxaste-me o
braço a rir. Descemos
as escadas da estação de São Bento a correr às gargalhadas, nem sequer percebi
porquê, mas tu rias e eu ria. Seguimos pela Rua das Flores, o meu coração
estava mais leve, muito mais leve desde aquele Adoro-te. Mostrei-te alguns pormenores das casas mais antigas, falei-te
do Porto, do Hard Club ao passar por ele, levei-te ao Palácio da Bolsa, ficaste
encantado com os salões, disseste que no teu país não vias coisas assim, belas pelo
luxo, encontravas mais beleza na natureza e na paz, contudo percebi no teu
olhar mal entrámos no salão árabe, que ficaste encantado. Quando saímos,
descemos até à Igreja Monumento de São Francisco, não entrámos, debruçámo-nos
apenas nas varandas a apreciarmos a vista delicada e ancestral do rio Douro, era
linda, e foi preciso levar-te lá para eu ter uns momentos para a apreciar
também. Descemos os degraus até às ruas estreitas da Ribeira e seguimos o
traçado ondulado até ao rio. As ruas tinham muita vida, música, sons, mesas,
cheiros, gatos e muitas pessoas, algumas apressadas, outras não, turistas na
maior parte. Tirámos algumas fotos e atravessámos a Ponte D. Luís I para veres
a ribeira duma perspectiva diferente. Na ponte, paraste a ver os rapazes em
calções, em pleno Outono, prontos para mergulhar no rio Douro, por apenas algumas
moedas.
Desta
vez, puxei-te eu, até ao outro lado da ponte, até ao Cais de Gaia. Sentia-me
contente, tão contente, mas parecia que estava a sonhar, ainda não parecia verdade,
tu estavas ali, ao meu lado, e estávamos sozinhos na rua pela primeira vez.
Nunca tínhamos tido esta oportunidade, de passear só os dois, havia sempre
alguém conhecido por perto.
Almoçámos
ali mesmo e depois do almoço, sentámo-nos à beira-rio, junto dos barcos Rabelos.
À nossa frente o Porto, a ribeira, com as cores e a vida, que davam alma àquele
cenário que nos aconchegava o coração como um dia de Natal. Ao meu lado, sem
olhares para mim, agarraste-me a mão, como fazias há vinte e seis anos e ficaste
calado. Desta vez, eu não chorava, estava calma, e consegui sentir a tua mão a
agarrar a minha, como se fossem uma só, a mesma sensação, exactamente a mesma,
de há quase três décadas atrás. Todos estes anos agarrei a minha própria mão e
fingi que eras tu nos momentos mais difíceis, quando tinha medo, quando me
sentia sozinha, e agora, finalmente era a tua mão que segurava de novo a minha.
Duas
gaivotas pousaram perto de nós e tu riste-te. Olhaste para mim e disseste que
não tinha mudado nada nas nossas mãos, que te parecia que o tempo não tinha
passado, que não te sentias tão bem em lado nenhum como ao pé de mim. Sentias o
mesmo que eu, como se nunca tivéssemos deixado de falar nestes anos todos, nem
por um minuto. Eu sorri, afastando um pouco a minha cara da tua, a proximidade
física contigo funcionava como um íman para mim. Agarraste-me as duas mãos com
as tuas e olhaste-me nos olhos, o meu coração palpitou ao ver a profundidade
dos teus olhos nos meus, era como um feitiço, eu estava enfeitiçada. Com as
minhas mãos dentro das tuas, disseste-me, duma forma meiga e, sem tirar os
olhos dos meus, sem pestanejares, que eu tinha sido o teu primeiro amor, que
tinhas sofrido muito quando recebeste aquela carta, mas que não tinhas querido
mais ninguém durante muitos, muitos, anos, para eu nunca duvidar que ainda me
adoravas, demais, e me querias muito, mesmo muito.
Eu
fiquei calada, não conseguia falar, não de sentimentos, sempre fui assim,
falava de tudo, mas de sentimentos era tão difícil, mantive os meus olhos nos
teus apenas acenando com a cabeça.
Mas,
veio um mas, senti-me gelada de repente, eu ainda nem tinha dito nada, e tu já
estavas a dizer “Mas”… O meu peito comprimiu-se, o meu ar não saía, e tu
começaste a contar as tuas histórias, com vergonha, os teus erros, aqueles que
juraste não repetir mais. Contaste-me que traiste a tua primeira mulher com
muitas mulheres, que talvez me procurasses inconscientemente nelas, não sabias,
mas que me mantiveras sempre na tua vida como uma luz, a minha foto sempre contigo,
as nossas músicas, mas, não havia desculpa para isso, e, depois de te teres
divorciado fizeste uma promessa, que não podias falhar, não podias trair uma
mulher novamente.
Como
um calor que vem de trás e me espeta gelado como uma faca, eu percebi o que me
querias dizer, eu não era a tua mulher, era ela, aquela com quem tinhas acabado
de casar antes de voltar, era a ela que tinhas que ser fiel. Ou querias que eu esperasse
por ti? Não sei sequer porque pensaste que eu precisava de saber isso, acharias
tu que eu trairia o meu marido? Acontecesse o que acontecesse, nunca o faria,
mesmo sem ter feito promessas, claro que nunca o faria. Mas porque me falavas
nisso, porque te justificavas a mim? A quem ou como terias feito a promessa
para ser impossível de quebrar, até por mim…
Retirei
as minhas mãos das tuas, não podia esconder o que sentia, a minha cara estava
ruborizada e os meus olhos estavam brilhantes, eu não percebia o que se estava
a passar, o que ía acontecer, mas não podia ficar só a pensar… Ganhei coragem e
perguntei-te o que sentias por mim. Ficaste calado uns segundos a olhar para
mim, como se pensasses muito bem em cada uma das tuas palavras antes de as
dizeres, e quando ouvi a tua resposta, que não era possível ressuscitar os teus
sentimentos por mim, eu não sabia se podia, se devia acreditar, porque o que eu
lia nos teus olhos era o contrário do que me diziam os teus lábios.
Porque
estava eu a sentir tudo aquilo e tu não? Não era possível ressuscitar os teus
sentimentos? Seria verdade? Eu preferia acreditar que estavas a mentir para não
falhares a tua promessa, era mais fácil acreditar que também me amavas mas não
mo podias dizer porque eu era casada e tu também. Fiquei um bocado a olhar para
o outro lado do rio, sem ver, sem ouvir nada, a não ser os meus pensamentos,
disseste que não era possível ressuscitar os teus sentimentos, mas também
disseste que me adoravas demais, se me adoravas tinhas que ter sentimentos,
menos fortes mas tinhas que os ter. Tu mudaste, eu também mudei, mas o amor
verdadeiro nunca muda, não precisa de ser ressuscitado, porque ele nunca morre,
fica apenas adormecido no coração, como uma bela adormecida à espera do beijo, e
tu fechaste o teu coração por isso não o podes sentir, mas não morre, apenas
adormece, eu sei, porque assim que te vi, o meu acordou.
Eu
ainda estava perdida nos meus pensamentos quando recomeçaste a falar, e me
disseste “Eu adoro-te, muito, és especial, mas… a minha prioridade é trazer a
minha família para cá, tirá-los da guerra e da fome, e tu és indispensável para
mim, para te ajudar”
Naquele
segundo eu podia ter dito que te amo, mesmo sem forças, mas eu sabia que isso não
ia mudar nada… Tu abraçaste-me, e as lágrimas caíram-me pela cara abaixo, pelos
sentimentos que saíam por entre os buracos do meu coração, tu apertaste-me com
mais força, senti o teu coração acelerado e só quis fugir, fugir dali, fugir de
ti, fugir do Mundo, esconder-me onde não houvesse nada nem ninguém, e deixar-me
adormecer na minha tristeza simplesmente…
Quando
me acalmei, afastei-me de ti, e senti o meu coração a fechar-se como uma porta
enferrujada, sem força, a tentar proteger o pouco que sobrava.
Quando
caminhávamos para a estação sentia-me fria por dentro e por fora, tu olhaste
para mim e disseste: “Não me quero chatear contigo… Sinto-te longe… Estamos a centímetros de distância fisicamente e emocionalmente temos o Atlântico entre
nós, novamente…”
Aquela
frase deixou-me desesperada, saberias tu que eu te amo, saberias o que sinto
por dentro, saberias ou não quererias saber?… No meu desespero pedi-te “Escreve-me
uma carta, uma última carta, eu também te escrevo, mas não pode ser uma carta
de despedida, por favor, tem que ser uma carta em que dizemos um ao outro o que
nunca pudemos dizer, o que não podemos dizer agora… Não escrevemos nomes, nem
datas, e só as abrimos daqui a vinte e seis anos. Para não ficarem coisas por
dizer, caso não as possamos dizer agora, assim saberemos que quando partirmos
as deixamos ficar aqui para o outro as saber…”
Tu
olhaste para mim e disseste: “Tanto tempo? Não pode ser antes? Não quero
esperar mais vinte e seis anos…” Paraste na rua íngreme que subia a olhar para
mim e eu acedi que sim, mas disse-te “Podes abrir a minha, mas eu só abrirei a tua
quando tu me disseres que posso”
Tu
disseste que sim. Eu sentia que se não fosse assim tu não falarias. Eu podia
dizer-te tudo o que não consegui dizer agora, era pelo menos um peso que sairia
de dentro do meu peito. Agarraste-me a mão com força, apertaste-a como se me
quisesses passar uma mensagem cheia de adrenalina e, depois, largaste-a devagar,
olhando-me nos olhos.
O
caminho de volta até à estação foi sempre a subir, com a pulsação a subir, do
esforço e da tristeza. Chegámos à estação, para ires embora. Abraçaste-me
demoradamente, senti novamente o teu coração acelerado e o teu ar quente no meu
pescoço, queria beijar-te mas não podia, sentia o teu corpo a responder ao meu
duma forma tão inesperada, tão forte que me senti dominada pela vontade de
beijar os teus lábios, as nossas bocas estavam cada vez mais próximas e tu não
te afastaste de mim, a tua respiração acelerava e a minha impedia-me de
controlar os meus batimentos cardíacos, de tal forma que me sentia sufocar,
pela vontade de te beijar, pela impossibilidade de o fazer… Afastámo-nos um do
outro devagar, olhaste para mim, beijaste-me a face e entraste no comboio.
Acenaste
da janela sentado. Uns segundos depois recebi uma mensagem tua no telemóvel,
escrita na tua língua dizias “Já te ligo. Amo-te”, olhei para ti confusa, da
janela do comboio encolheste os ombros e enviaste-me outra mensagem “Desculpa,
foi erro, não era para ti…” O comboio arrancou, eu fiquei sem ar, sem chão, sem
nada, ao ver-te desaparecer no túnel da estação, de São Bento. O meu ar não
saía, o meu coração parecia que ía rasgar o peito tal era a intensidade com que
se debatia nele.
Podia
ter sido um dia perfeito… Eu presa, no centro duma porta aberta, dum lado o
passado, do outro o presente, até a realidade me ter tocado, primeiro ao de
leve, depois, com a força duma rajada de vento na porta, duma mansão vazia, do
meu coração, vazio…
Saí da estação. Gostava de ter a
capacidade de olhar para tudo como se fosse a primeira vez. Lembro-me de sair
de mão dada com a minha mãe naquela estação, do jardim nos Aliados, onde corri muitas vezes no
meio das flores, das lojas com cheiro a café e amendoins torrados, com armários
em madeira creme ou verde claro, cheias de portinhas e compartimentos, os
frascos de vidro, os sacos de rafia no chão cheios de feijões onde eu enterrava
as mãos, lembro-me da Rua de Santa Catarina, do café estreitinho onde a minha
mãe me comprava o bolo de arroz, lembro-me de descer a rua 31 de Janeiro até
São Bento, a Torre dos Clérigos no meu horizonte, descer aquela rua era um
momento especial, uma montanha russa sem cintos nem travões, lembro-me do Porto
que eu via com olhos de criança, mas tudo muda com o tempo, principalmente nós
próprios, não há como revertê-lo, ele avança e ficam apenas as memórias.
A
minha porta tinha-se fechado e atirei a chave para o fundo do oceano, jamais
poderia ser recuperada, os meus sentimentos ficarão assim intactos para sempre
num sítio distante onde não poderei mais chegar… É melhor para mim, para todos.
Agora só me restava escrever-te uma última vez e esperar pela tua carta, a nossa última carta.
Sandra Reis
Creatività infinita in questo bel racconto letto con immenso piacere
ResponderEliminarUn caro saluto,silvia
Segui-vos nesse passeio, pela também minha cidade. Pena que o mesmo não tivesse acabado da melhor forma.
ResponderEliminarVoltarei para o último capítulo.
Tudo de bom.
Belíssimo e sentido texto!
ResponderEliminarBeijos. Bom fim de semana.
Excelente texto
ResponderEliminarAdorei ler
Bjs
Kique
Hoje em Caminhos Percorridos - Ronaldo arrisca outro processo...
«Podia ter sido um dia perfeito», é incrível como, num segundo, tudo muda!
ResponderEliminarSenti-me a caminhar ao lado dos protagonistas, por esses recantos mágicos do Porto e de Gaia. E fiquei, novamente, de coração apertado por mais esta reviravolta.
Sublime *-*
r: Muito, muito obrigada, minha querida!
Aquela ponte fica em Foz D'Égua :)
podia ter sido perfeito mas...parece que o destino não quis que assim fosse
ResponderEliminarEstou angustiada com essa incerteza
Aguardando com ansiedade o último capítulo
Soberba narrativa
Beijos
Passeio com risadas, olhares, conversas boas, pena o final... Vamos aguardar! beijos, lindo DEZEMBRO! chica
ResponderEliminarTienes una facilidad grande para escribir. Mantienes la atención desde la primera línea hasta el final.
ResponderEliminarBesos
Só mesmo o que tem de ser será,
ResponderEliminaresperar com calma é preciso saber
para ver o que o destino ditará
só acontece se tiver de acontecer?
Gostei desse bem narrado episódio passado na cidade Invicta,
Tenha uma boa noite de Sábado amiga Sandra, e um excelente dia de Domingo.
Bjs.
Tenho acompanhado a história e agora estou sem palavras. Será possível? Beijos.
ResponderEliminarGostando muito de ler. Deixando a minha admiração pela inspiração colocada no conto
ResponderEliminarContinuando a acompanhar
.
Feliz fim de semana.
Oi querida,Você me surpreendeu com seu conto ainda inacabado.
ResponderEliminarParabéns, já pode escrever um livro.
Achei linda e ao mesmo tempo a sua história de vida.
Esperando o próximo capítulo.
Beijos no coração
Lua Singular
Ficamos paradas no tempo...Sem saber verdadeiramente para onde olhar e é a realidade que nos acorda... Brutalmente...
ResponderEliminarEstou a gostar muito....
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
nada é. tudo está. dos seres vivos à matéria inorgânica, tudo denuncia a passagem do tempo: existir é transmutar.
ResponderEliminarescreves muito bem, dá gosto de ler. abraços, e bom domingo.
Tão intenso, tão bonito, tão inexplicável. Prendeste-me do início ao fim e a descrição das ruas está tão fantástica :)
ResponderEliminarO tempo passa realmente e há coisas que mudam, mas nada é impossível, ainda que possa parecer improvável.
Fico à espera, a torcer por eles!
Pois é, "Podia ter sido um dia perfeito"... Quantas vezes apanhamos desilusões...
ResponderEliminarAgora fico à espera do último capítulo.
Bjs
Muito intenso mas na vida temos tantas desilusões apenas temos de lidar com as coisas com o tempo
ResponderEliminarRêtro Vintage Maggie | Facebook | Instagram
Uma carta que irá mudar todo o rumo???
ResponderEliminarBjs, boa semana
Um belo e interessante texto.
ResponderEliminarUm abraço e boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
E que venha o ultimo capitulo!
ResponderEliminarBoa semana!
Isabel Sá
Brilhos da Moda
Adorei o texto, que me prendeu desde a primeira frase. Sempre surpreendente até ao fim. Vou aguardar o último capítulo, mas para mim, já estava tudo dito.
ResponderEliminarBjn
Márcia
Uma história muito bem escrita, que nos prende e que ficamos com vontade de saber o resto. É de facto um texto intenso sobre um amor intenso…
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Emocionante história e muito bem escrita.
ResponderEliminarFico aguardando com entusiasmo.
Beijinhos
Ola , um belo texto narrando uma história de amor quase impossível . Mas só o tempo dirá como terminará . Um texto muito bem escrito e que nos prende a atenção . Obrigada pela visita em meu blog e pela partição estimulante no seu comentário . Abraços
ResponderEliminarUm texto intenso onde a emoção corre solta em cada frase.
ResponderEliminarAdorei.
Abraço
Que história linda e que nos prende o tempo todo,vou esperar pela continuação.
ResponderEliminarAmei ler.
Bjs e obrigada pela visita.
Carmen Lúcia.
Oh não pode acabar assim!
ResponderEliminarBjxxx
Ontem é só Memória | Facebook | Instagram
Oi Querida
ResponderEliminarUma estória maravilhosa que poderá se transformar em um livro.
Estou amando
Beijos no coração
Lua Singular
Bom dia- Acompanhando a Estória com muita curiosidade em saber como termina.
ResponderEliminar.
* Sou folha escrita em poesia apagada *
.
Abraço de amizade.
Querida Cinderela, vim agradecer sua visita e por seguir um dos meus blogs. Seja sempre bem vinda, espero que voltes sempre. Amei a história, emocionante e muito criativa. Dá vontade de continuarmos lendo, isso é muito bom para a escritora, pois nos motiva muito bem .
ResponderEliminarEu ainda estava perdida nos meus pensamentos quando recomeçaste a falar, e me disseste “Eu adoro-te, muito, és especial, mas… a minha prioridade é trazer a minha família para cá, tirá-los da guerra e da fome, e tu és indispensável para mim, para te ajudar”
Linda e interessante, amei e voltarei. Abraços, continuação de uma feliz semana.
Bom dia, querida.
ResponderEliminarFiquei imensamente contente com a sua gentil visitinha e carinhoso comentário.
Estou amando ler a sua Estória.
Aguardo curiosa para ler o último capítulo.
Tomara a Estória tenha um final feliz.
Um abraço carinhoso de
Verena,
Olá, ...Quase Cinderela
ResponderEliminarTexto muito bonito, com os sentimentos à flor da pele, mas também com muita informação sobre o ambiente do Porto. Gostei muito da dinâmica da história, da sua aparente simplicidade. Será que haverá um fim feliz para as expectativas da protagonista?
Estou a segui-la. Não se vê a imagem porque, de há uns tempos a esta parte, não consigo inseri-la quando me faço seguidora de um blogue.
Bj
Olinda
Texto intenso que prende a leitura. Muito bom, parabéns!
ResponderEliminarTão lindo de ler
ResponderEliminar.
* Amor em Passarela de fresco mar ( Poetizando e Encantando ) *
Beijinho
O suspense continua... Mas de perder o fôlego "neste capítulo" da vida e o sofrimento parece cada vez ficar mais num só lugar...
ResponderEliminarGostei muito!
Bj e vamos ver se o correio não demora na entrega :)
Rui
Olhar D'Ouro - bLoG
Olhar D'Ouro - fAcEbOOk
Olhar D'Ouro – yOutUbE * Visitem & subcrevam
Senti, cheirei, aspirei e respirei... o, também meu, (pelo menos, de coração) Porto.
ResponderEliminarA descrição dos lugares é tão perfeita que é impossível "não estar lá".
Este é um aspecto. O outro... bem, aí é mais complicado.
Eu "senti" aquele calor a vir de trás e espetar-me gelado como uma faca...
Porquê? A tua maneira de escrever provoca todos estes sentimentos.Deixaste-me a sofrer. E agora? Será que o meu pobre coração vai aguentar o final???
Veremos.
Muito obrigada pelo "alerta". Renovo o pedido. Desculpa, mas a minha vida está virada de pernas para o ar, e não vai recuperar a posição normal pelo menos por mais duas semanas.
Votos de um MUITO feliz Natal.
Continuação de boa semana.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
Belíssimo texto! Li com atenção e me deleitei com a descrição - Porto, Douro, Vila Nova de Gaia... Mas faltava-me as gaivotas, até que duas delas pousaram próximas a vocês, quando me senti na tua cidade: veio-me à boca o sabor do vinho, do arroz malandrinho, das castanhas assadas... Você escreve muito bem! Esperemos o epílogo! Parabéns! Abraço. Laerte.
ResponderEliminarUm belíssimo enredo num texto perfeito. Parabéns.
ResponderEliminarBeijo
Belíssimo texto que prende á leitura.
ResponderEliminarGostei muito de ler da primeira á ultima frase. Espero pelo próximo capitulo.
Bjs
Que desenrolar lindo tem essa história... daria um bom livro. Tenha um ótimo dia, beijos!
ResponderEliminarBlog Paisagem de Janela
www.paisagemdejanela.com
Grande texto .
ResponderEliminarr: eu tenho ido a Aveiro pelo menos 2 vezes por ano agora :)
Há assim oceanos que se interpõem entre corações. Mares frios que se vertem na alma.
ResponderEliminarEstou a gostar muito. A tua escrita prende. Parabéns!
Beijinhos.
Olá, minha amiga, gostei imensamente dessa bela narrativa, que, desde seu início estimula o leitor a prosseguir. O início do qual falo, transcrevo a seguir, com tua permissão:
ResponderEliminarFinalmente tinham passado os dois dias mais longos do mundo. Eu estava na estação de São Bento à tua espera, já não me lembrava de quando lá tinha entrado a última vez...
Parabéns pelo brilho da narrativa.
Uma excelente semana.
Beijo
Pedro
O texto é um misto de emoções que merece um olhar bem atento e eu gostei!!! Bj
ResponderEliminarFiquei de novo impressionado com este capítulo.
ResponderEliminarPara além de bem escrito, numa narrativa muito apelativa, é intenso.
Da próxima vez que estiver perto da Estação de S. Bento vou ver melhor os azulejos (nunca reparei bem neles...).
Sandra, continuação de boa semana.
Beijo.
Amores impossíveis, enganos e desenganos, encontros e desencontros... o eterno clássico que nos prende ou não pela forma como é escrito. Este prendeu-me! Voltarei para o final.
ResponderEliminarBeijinho
Estou acompanhando...
ResponderEliminarE gostando muito.
Beijos
Ani
Olá,
ResponderEliminarQuero agradecer a sua visita, com comentário tão atencioso
e gentil, também me dando a oportunidade de conhecer o seu espaço.
Aprecie muito a leitura da sua narrativa muito envolvente,
com estilo e num tom romântico, a criar cenários e
expectativas ao leitor em seguir, queremos saber
a continuidade!?...
Bjos
Olá:- Passando, lendo e gostando do conto. Irei continuar a acompanhar.
ResponderEliminar--
* Os contrastes poéticos da natureza viva *
Um texto muito belo e intenso em que os sentimentos falam mais alto.
ResponderEliminarFico sem palavras perante tanta beleza, tanto amor reprimido...
Gostei de através do seu conto revisitar o Porto, onde em Maio percorri todos esses recantos.
Parabéns pela sua escrita intensa e que me parece tão real.
Um beijinho e obrigada pela sua visita.
Ailime
Além de estar a adorar a história embora triste, também estou a adorar que se passe no Porto, nas zonas que tão bem conheço! :) Beijinhos
ResponderEliminar--
O diário da Inês | Facebook | Instagram
Oi, amiga! Uf, consegui chegar, a corrida nesse mês é grande, mas aportei aqui com calma para ler o desenrolar desse curioso conto! É muita emoção, aquele probleminha no comboio... cruzes.
ResponderEliminarMuito, muito bom, parece que estamos acompanhando uma novela ao vivo!
Beijinho, um ótimo fim de semana!
Uma narrativa envolvente e visualista, onde o leitor fica irremediavelmente preso à história.
ResponderEliminarUm beijo
Maravilhoso este tour, pelas ruas do Porto... e pelas emoções dos personagens envolvidos!...
ResponderEliminarUma narrativa, descritiva, extremamente rica em detalhes e emoções!... Adorei! E já estou ansiando, então, pela conclusão da história!...
Beijinho
Ana
Bom dia, querida amiga!
ResponderEliminar"... davam alma àquele cenário que nos aconchegava o coração como um dia de Natal."
O Amor sentido a dois dá mesmo a sensação natalícia... que lindo!
Não tenho ideia de como será o desfecho...
Fico atordoada com a espetada no peito que levou à mulher... como deve ter doido na alma!
Seja muito feliz e abençoada junto aos seus amados!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
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