Este blogue é um ponto de encontro com amigos desconhecidos que se reconhecem nas palavras e nos gestos, aqueles por vezes tão comuns que deixamos de reparar, até alguém nos voltar a falar deles, como se fosse a primeira vez.

Música

30 de novembro de 2018

Um Oceano entre Nós - IV

* Capítulo I  *  Capítulo II  * Capítulo III * Capítulo IV * Capítulo V *







O tempo não pára, não recua. Às vezes acreditamos que conseguimos fazê-lo voltar atrás,
 mas, rapidamente, percebemos que o ponteiro seguiu em frente, nós é que não.


Finalmente tinham passado os dois dias mais longos do mundo. Eu estava na estação de São Bento à tua espera, já não me lembrava de quando lá tinha entrado a última vez, mas tudo parecia intacto, os sons, os cheiros, as imagens, tudo, os anos não tinham passado ali dentro, era como uma máquina do tempo com comboios a partir e a chegar. Seria tão bom se os comboios nos pudessem levar para momentos em vez de lugares…

Vi o teu comboio a surgir do túnel, quando me viste sorriste e vieste abraçar-me. Olhei para ti à procura dum sinal teu, dum sentimento, era difícil decifrar os teus olhos, não sabia o que sentias, se ainda era possível sentires tudo o que sentiste por mim na adolescência. Mas havia tanto para falar depois da última conversa.

Seguimos até ao átrio da estação, paraste a apreciar os painéis de azulejos nas paredes, nunca os tinhas visto. Estavam ali desde 1905, o mesmo ano em que Einstein publicou a Teoria da Relatividade, e eu que já tinha passado ali tantas vezes, percebi que nunca tinha parado para olhar para eles, vê-los bem, como se fosse a primeira vez. Tantas histórias naquelas paredes...

Puxaste-me o braço a rir. Descemos as escadas da estação de São Bento a correr às gargalhadas, nem sequer percebi porquê, mas tu rias e eu ria. Seguimos pela Rua das Flores, o meu coração estava mais leve, muito mais leve desde aquele Adoro-te. Mostrei-te alguns pormenores das casas mais antigas, falei-te do Porto, do Hard Club ao passar por ele, levei-te ao Palácio da Bolsa, ficaste encantado com os salões, disseste que no teu país não vias coisas assim, belas pelo luxo, encontravas mais beleza na natureza e na paz, contudo percebi no teu olhar mal entrámos no salão árabe, que ficaste encantado. Quando saímos, descemos até à Igreja Monumento de São Francisco, não entrámos, debruçámo-nos apenas nas varandas a apreciarmos a vista delicada e ancestral do rio Douro, era linda, e foi preciso levar-te lá para eu ter uns momentos para a apreciar também. Descemos os degraus até às ruas estreitas da Ribeira e seguimos o traçado ondulado até ao rio. As ruas tinham muita vida, música, sons, mesas, cheiros, gatos e muitas pessoas, algumas apressadas, outras não, turistas na maior parte. Tirámos algumas fotos e atravessámos a Ponte D. Luís I para veres a ribeira duma perspectiva diferente. Na ponte, paraste a ver os rapazes em calções, em pleno Outono, prontos para mergulhar no rio Douro, por apenas algumas moedas.

Desta vez, puxei-te eu, até ao outro lado da ponte, até ao Cais de Gaia. Sentia-me contente, tão contente, mas parecia que estava a sonhar, ainda não parecia verdade, tu estavas ali, ao meu lado, e estávamos sozinhos na rua pela primeira vez. Nunca tínhamos tido esta oportunidade, de passear só os dois, havia sempre alguém conhecido por perto.

Almoçámos ali mesmo e depois do almoço, sentámo-nos à beira-rio, junto dos barcos Rabelos. À nossa frente o Porto, a ribeira, com as cores e a vida, que davam alma àquele cenário que nos aconchegava o coração como um dia de Natal. Ao meu lado, sem olhares para mim, agarraste-me a mão, como fazias há vinte e seis anos e ficaste calado. Desta vez, eu não chorava, estava calma, e consegui sentir a tua mão a agarrar a minha, como se fossem uma só, a mesma sensação, exactamente a mesma, de há quase três décadas atrás. Todos estes anos agarrei a minha própria mão e fingi que eras tu nos momentos mais difíceis, quando tinha medo, quando me sentia sozinha, e agora, finalmente era a tua mão que segurava de novo a minha.

Duas gaivotas pousaram perto de nós e tu riste-te. Olhaste para mim e disseste que não tinha mudado nada nas nossas mãos, que te parecia que o tempo não tinha passado, que não te sentias tão bem em lado nenhum como ao pé de mim. Sentias o mesmo que eu, como se nunca tivéssemos deixado de falar nestes anos todos, nem por um minuto. Eu sorri, afastando um pouco a minha cara da tua, a proximidade física contigo funcionava como um íman para mim. Agarraste-me as duas mãos com as tuas e olhaste-me nos olhos, o meu coração palpitou ao ver a profundidade dos teus olhos nos meus, era como um feitiço, eu estava enfeitiçada. Com as minhas mãos dentro das tuas, disseste-me, duma forma meiga e, sem tirar os olhos dos meus, sem pestanejares, que eu tinha sido o teu primeiro amor, que tinhas sofrido muito quando recebeste aquela carta, mas que não tinhas querido mais ninguém durante muitos, muitos, anos, para eu nunca duvidar que ainda me adoravas, demais, e me querias muito, mesmo muito.

Eu fiquei calada, não conseguia falar, não de sentimentos, sempre fui assim, falava de tudo, mas de sentimentos era tão difícil, mantive os meus olhos nos teus apenas acenando com a cabeça.

Mas, veio um mas, senti-me gelada de repente, eu ainda nem tinha dito nada, e tu já estavas a dizer “Mas”… O meu peito comprimiu-se, o meu ar não saía, e tu começaste a contar as tuas histórias, com vergonha, os teus erros, aqueles que juraste não repetir mais. Contaste-me que traiste a tua primeira mulher com muitas mulheres, que talvez me procurasses inconscientemente nelas, não sabias, mas que me mantiveras sempre na tua vida como uma luz, a minha foto sempre contigo, as nossas músicas, mas, não havia desculpa para isso, e, depois de te teres divorciado fizeste uma promessa, que não podias falhar, não podias trair uma mulher novamente.

Como um calor que vem de trás e me espeta gelado como uma faca, eu percebi o que me querias dizer, eu não era a tua mulher, era ela, aquela com quem tinhas acabado de casar antes de voltar, era a ela que tinhas que ser fiel. Ou querias que eu esperasse por ti? Não sei sequer porque pensaste que eu precisava de saber isso, acharias tu que eu trairia o meu marido? Acontecesse o que acontecesse, nunca o faria, mesmo sem ter feito promessas, claro que nunca o faria. Mas porque me falavas nisso, porque te justificavas a mim? A quem ou como terias feito a promessa para ser impossível de quebrar, até por mim…

Retirei as minhas mãos das tuas, não podia esconder o que sentia, a minha cara estava ruborizada e os meus olhos estavam brilhantes, eu não percebia o que se estava a passar, o que ía acontecer, mas não podia ficar só a pensar… Ganhei coragem e perguntei-te o que sentias por mim. Ficaste calado uns segundos a olhar para mim, como se pensasses muito bem em cada uma das tuas palavras antes de as dizeres, e quando ouvi a tua resposta, que não era possível ressuscitar os teus sentimentos por mim, eu não sabia se podia, se devia acreditar, porque o que eu lia nos teus olhos era o contrário do que me diziam os teus lábios.

Porque estava eu a sentir tudo aquilo e tu não? Não era possível ressuscitar os teus sentimentos? Seria verdade? Eu preferia acreditar que estavas a mentir para não falhares a tua promessa, era mais fácil acreditar que também me amavas mas não mo podias dizer porque eu era casada e tu também. Fiquei um bocado a olhar para o outro lado do rio, sem ver, sem ouvir nada, a não ser os meus pensamentos, disseste que não era possível ressuscitar os teus sentimentos, mas também disseste que me adoravas demais, se me adoravas tinhas que ter sentimentos, menos fortes mas tinhas que os ter. Tu mudaste, eu também mudei, mas o amor verdadeiro nunca muda, não precisa de ser ressuscitado, porque ele nunca morre, fica apenas adormecido no coração, como uma bela adormecida à espera do beijo, e tu fechaste o teu coração por isso não o podes sentir, mas não morre, apenas adormece, eu sei, porque assim que te vi, o meu acordou.

Eu ainda estava perdida nos meus pensamentos quando recomeçaste a falar, e me disseste “Eu adoro-te, muito, és especial, mas… a minha prioridade é trazer a minha família para cá, tirá-los da guerra e da fome, e tu és indispensável para mim, para te ajudar”

Naquele segundo eu podia ter dito que te amo, mesmo sem forças, mas eu sabia que isso não ia mudar nada… Tu abraçaste-me, e as lágrimas caíram-me pela cara abaixo, pelos sentimentos que saíam por entre os buracos do meu coração, tu apertaste-me com mais força, senti o teu coração acelerado e só quis fugir, fugir dali, fugir de ti, fugir do Mundo, esconder-me onde não houvesse nada nem ninguém, e deixar-me adormecer na minha tristeza simplesmente…

Quando me acalmei, afastei-me de ti, e senti o meu coração a fechar-se como uma porta enferrujada, sem força, a tentar proteger o pouco que sobrava.

Quando caminhávamos para a estação sentia-me fria por dentro e por fora, tu olhaste para mim e disseste: “Não me quero chatear contigo… Sinto-te longe… Estamos a centímetros de distância fisicamente e emocionalmente temos o Atlântico entre nós, novamente…”

Aquela frase deixou-me desesperada, saberias tu que eu te amo, saberias o que sinto por dentro, saberias ou não quererias saber?… No meu desespero pedi-te “Escreve-me uma carta, uma última carta, eu também te escrevo, mas não pode ser uma carta de despedida, por favor, tem que ser uma carta em que dizemos um ao outro o que nunca pudemos dizer, o que não podemos dizer agora… Não escrevemos nomes, nem datas, e só as abrimos daqui a vinte e seis anos. Para não ficarem coisas por dizer, caso não as possamos dizer agora, assim saberemos que quando partirmos as deixamos ficar aqui para o outro as saber…”

Tu olhaste para mim e disseste: “Tanto tempo? Não pode ser antes? Não quero esperar mais vinte e seis anos…” Paraste na rua íngreme que subia a olhar para mim e eu acedi que sim, mas disse-te “Podes abrir a minha, mas eu só abrirei a tua quando tu me disseres que posso”

Tu disseste que sim. Eu sentia que se não fosse assim tu não falarias. Eu podia dizer-te tudo o que não consegui dizer agora, era pelo menos um peso que sairia de dentro do meu peito. Agarraste-me a mão com força, apertaste-a como se me quisesses passar uma mensagem cheia de adrenalina e, depois, largaste-a devagar, olhando-me nos olhos.

O caminho de volta até à estação foi sempre a subir, com a pulsação a subir, do esforço e da tristeza. Chegámos à estação, para ires embora. Abraçaste-me demoradamente, senti novamente o teu coração acelerado e o teu ar quente no meu pescoço, queria beijar-te mas não podia, sentia o teu corpo a responder ao meu duma forma tão inesperada, tão forte que me senti dominada pela vontade de beijar os teus lábios, as nossas bocas estavam cada vez mais próximas e tu não te afastaste de mim, a tua respiração acelerava e a minha impedia-me de controlar os meus batimentos cardíacos, de tal forma que me sentia sufocar, pela vontade de te beijar, pela impossibilidade de o fazer… Afastámo-nos um do outro devagar, olhaste para mim, beijaste-me a face e entraste no comboio.

Acenaste da janela sentado. Uns segundos depois recebi uma mensagem tua no telemóvel, escrita na tua língua dizias “Já te ligo. Amo-te”, olhei para ti confusa, da janela do comboio encolheste os ombros e enviaste-me outra mensagem “Desculpa, foi erro, não era para ti…” O comboio arrancou, eu fiquei sem ar, sem chão, sem nada, ao ver-te desaparecer no túnel da estação, de São Bento. O meu ar não saía, o meu coração parecia que ía rasgar o peito tal era a intensidade com que se debatia nele.

Podia ter sido um dia perfeito… Eu presa, no centro duma porta aberta, dum lado o passado, do outro o presente, até a realidade me ter tocado, primeiro ao de leve, depois, com a força duma rajada de vento na porta, duma mansão vazia, do meu coração, vazio…

Saí da estação. Gostava de ter a capacidade de olhar para tudo como se fosse a primeira vez. Lembro-me de sair de mão dada com a minha mãe naquela estação, do  jardim nos Aliados, onde corri muitas vezes no meio das flores, das lojas com cheiro a café e amendoins torrados, com armários em madeira creme ou verde claro, cheias de portinhas e compartimentos, os frascos de vidro, os sacos de rafia no chão cheios de feijões onde eu enterrava as mãos, lembro-me da Rua de Santa Catarina, do café estreitinho onde a minha mãe me comprava o bolo de arroz, lembro-me de descer a rua 31 de Janeiro até São Bento, a Torre dos Clérigos no meu horizonte, descer aquela rua era um momento especial, uma montanha russa sem cintos nem travões, lembro-me do Porto que eu via com olhos de criança, mas tudo muda com o tempo, principalmente nós próprios, não há como revertê-lo, ele avança e ficam apenas as memórias.

A minha porta tinha-se fechado e atirei a chave para o fundo do oceano, jamais poderia ser recuperada, os meus sentimentos ficarão assim intactos para sempre num sítio distante onde não poderei mais chegar… É melhor para mim, para todos. Agora só me restava escrever-te uma última vez e esperar pela tua carta, a nossa última carta.



Sandra Reis

66 comentários:

  1. Creatività infinita in questo bel racconto letto con immenso piacere
    Un caro saluto,silvia

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  2. Segui-vos nesse passeio, pela também minha cidade. Pena que o mesmo não tivesse acabado da melhor forma.
    Voltarei para o último capítulo.
    Tudo de bom.

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  3. Belíssimo e sentido texto!

    Beijos. Bom fim de semana.

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  4. Excelente texto
    Adorei ler
    Bjs

    Kique

    Hoje em Caminhos Percorridos - Ronaldo arrisca outro processo...

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  5. «Podia ter sido um dia perfeito», é incrível como, num segundo, tudo muda!
    Senti-me a caminhar ao lado dos protagonistas, por esses recantos mágicos do Porto e de Gaia. E fiquei, novamente, de coração apertado por mais esta reviravolta.
    Sublime *-*

    r: Muito, muito obrigada, minha querida!
    Aquela ponte fica em Foz D'Égua :)

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  6. podia ter sido perfeito mas...parece que o destino não quis que assim fosse
    Estou angustiada com essa incerteza
    Aguardando com ansiedade o último capítulo
    Soberba narrativa
    Beijos

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  7. Passeio com risadas, olhares, conversas boas, pena o final... Vamos aguardar! beijos, lindo DEZEMBRO! chica

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  8. Tienes una facilidad grande para escribir. Mantienes la atención desde la primera línea hasta el final.

    Besos

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  9. Só mesmo o que tem de ser será,
    esperar com calma é preciso saber
    para ver o que o destino ditará
    só acontece se tiver de acontecer?

    Gostei desse bem narrado episódio passado na cidade Invicta,

    Tenha uma boa noite de Sábado amiga Sandra, e um excelente dia de Domingo.
    Bjs.

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  10. Tenho acompanhado a história e agora estou sem palavras. Será possível? Beijos.

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  11. Gostando muito de ler. Deixando a minha admiração pela inspiração colocada no conto
    Continuando a acompanhar
    .
    Feliz fim de semana.

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  12. Oi querida,Você me surpreendeu com seu conto ainda inacabado.
    Parabéns, já pode escrever um livro.
    Achei linda e ao mesmo tempo a sua história de vida.
    Esperando o próximo capítulo.
    Beijos no coração
    Lua Singular

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  13. Ficamos paradas no tempo...Sem saber verdadeiramente para onde olhar e é a realidade que nos acorda... Brutalmente...
    Estou a gostar muito....
    Obrigada pela visita
    Beijos e abraços
    Marta

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  14. nada é. tudo está. dos seres vivos à matéria inorgânica, tudo denuncia a passagem do tempo: existir é transmutar.

    escreves muito bem, dá gosto de ler. abraços, e bom domingo.

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  15. Tão intenso, tão bonito, tão inexplicável. Prendeste-me do início ao fim e a descrição das ruas está tão fantástica :)
    O tempo passa realmente e há coisas que mudam, mas nada é impossível, ainda que possa parecer improvável.
    Fico à espera, a torcer por eles!

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  16. Pois é, "Podia ter sido um dia perfeito"... Quantas vezes apanhamos desilusões...
    Agora fico à espera do último capítulo.
    Bjs

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  17. Muito intenso mas na vida temos tantas desilusões apenas temos de lidar com as coisas com o tempo
    Rêtro Vintage Maggie | Facebook | Instagram

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  18. Uma carta que irá mudar todo o rumo???
    Bjs, boa semana

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  19. E que venha o ultimo capitulo!
    Boa semana!


    Isabel Sá
    Brilhos da Moda

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  20. Adorei o texto, que me prendeu desde a primeira frase. Sempre surpreendente até ao fim. Vou aguardar o último capítulo, mas para mim, já estava tudo dito.
    Bjn
    Márcia

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  21. Uma história muito bem escrita, que nos prende e que ficamos com vontade de saber o resto. É de facto um texto intenso sobre um amor intenso…
    Uma boa semana.
    Um beijo.

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  22. Emocionante história e muito bem escrita.
    Fico aguardando com entusiasmo.
    Beijinhos

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  23. Ola , um belo texto narrando uma história de amor quase impossível . Mas só o tempo dirá como terminará . Um texto muito bem escrito e que nos prende a atenção . Obrigada pela visita em meu blog e pela partição estimulante no seu comentário . Abraços

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  24. Um texto intenso onde a emoção corre solta em cada frase.
    Adorei.
    Abraço

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  25. Que história linda e que nos prende o tempo todo,vou esperar pela continuação.
    Amei ler.
    Bjs e obrigada pela visita.
    Carmen Lúcia.

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  26. Oi Querida
    Uma estória maravilhosa que poderá se transformar em um livro.
    Estou amando
    Beijos no coração
    Lua Singular

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  27. Bom dia- Acompanhando a Estória com muita curiosidade em saber como termina.
    .
    * Sou folha escrita em poesia apagada *
    .
    Abraço de amizade.

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  28. Querida Cinderela, vim agradecer sua visita e por seguir um dos meus blogs. Seja sempre bem vinda, espero que voltes sempre. Amei a história, emocionante e muito criativa. Dá vontade de continuarmos lendo, isso é muito bom para a escritora, pois nos motiva muito bem .

    Eu ainda estava perdida nos meus pensamentos quando recomeçaste a falar, e me disseste “Eu adoro-te, muito, és especial, mas… a minha prioridade é trazer a minha família para cá, tirá-los da guerra e da fome, e tu és indispensável para mim, para te ajudar”

    Linda e interessante, amei e voltarei. Abraços, continuação de uma feliz semana.

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  29. Bom dia, querida.
    Fiquei imensamente contente com a sua gentil visitinha e carinhoso comentário.
    Estou amando ler a sua Estória.
    Aguardo curiosa para ler o último capítulo.
    Tomara a Estória tenha um final feliz.
    Um abraço carinhoso de
    Verena,


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  30. Olá, ...Quase Cinderela

    Texto muito bonito, com os sentimentos à flor da pele, mas também com muita informação sobre o ambiente do Porto. Gostei muito da dinâmica da história, da sua aparente simplicidade. Será que haverá um fim feliz para as expectativas da protagonista?

    Estou a segui-la. Não se vê a imagem porque, de há uns tempos a esta parte, não consigo inseri-la quando me faço seguidora de um blogue.

    Bj

    Olinda

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  31. Texto intenso que prende a leitura. Muito bom, parabéns!

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  32. O suspense continua... Mas de perder o fôlego "neste capítulo" da vida e o sofrimento parece cada vez ficar mais num só lugar...
    Gostei muito!
    Bj e vamos ver se o correio não demora na entrega :)

    Rui
    Olhar D'Ouro - bLoG
    Olhar D'Ouro - fAcEbOOk
    Olhar D'Ouro – yOutUbE * Visitem & subcrevam

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  33. Senti, cheirei, aspirei e respirei... o, também meu, (pelo menos, de coração) Porto.
    A descrição dos lugares é tão perfeita que é impossível "não estar lá".
    Este é um aspecto. O outro... bem, aí é mais complicado.
    Eu "senti" aquele calor a vir de trás e espetar-me gelado como uma faca...
    Porquê? A tua maneira de escrever provoca todos estes sentimentos.Deixaste-me a sofrer. E agora? Será que o meu pobre coração vai aguentar o final???
    Veremos.

    Muito obrigada pelo "alerta". Renovo o pedido. Desculpa, mas a minha vida está virada de pernas para o ar, e não vai recuperar a posição normal pelo menos por mais duas semanas.

    Votos de um MUITO feliz Natal.

    Continuação de boa semana.
    Beijinhos
    MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS

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  34. Belíssimo texto! Li com atenção e me deleitei com a descrição - Porto, Douro, Vila Nova de Gaia... Mas faltava-me as gaivotas, até que duas delas pousaram próximas a vocês, quando me senti na tua cidade: veio-me à boca o sabor do vinho, do arroz malandrinho, das castanhas assadas... Você escreve muito bem! Esperemos o epílogo! Parabéns! Abraço. Laerte.

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  35. Um belíssimo enredo num texto perfeito. Parabéns.
    Beijo

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  36. Belíssimo texto que prende á leitura.
    Gostei muito de ler da primeira á ultima frase. Espero pelo próximo capitulo.
    Bjs

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  37. Que desenrolar lindo tem essa história... daria um bom livro. Tenha um ótimo dia, beijos!

    Blog Paisagem de Janela
    www.paisagemdejanela.com

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  38. Grande texto .

    r: eu tenho ido a Aveiro pelo menos 2 vezes por ano agora :)

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  39. Há assim oceanos que se interpõem entre corações. Mares frios que se vertem na alma.
    Estou a gostar muito. A tua escrita prende. Parabéns!

    Beijinhos.

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  40. Olá, minha amiga, gostei imensamente dessa bela narrativa, que, desde seu início estimula o leitor a prosseguir. O início do qual falo, transcrevo a seguir, com tua permissão:

    Finalmente tinham passado os dois dias mais longos do mundo. Eu estava na estação de São Bento à tua espera, já não me lembrava de quando lá tinha entrado a última vez...

    Parabéns pelo brilho da narrativa.
    Uma excelente semana.
    Beijo
    Pedro


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  41. O texto é um misto de emoções que merece um olhar bem atento e eu gostei!!! Bj

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  42. Fiquei de novo impressionado com este capítulo.
    Para além de bem escrito, numa narrativa muito apelativa, é intenso.
    Da próxima vez que estiver perto da Estação de S. Bento vou ver melhor os azulejos (nunca reparei bem neles...).
    Sandra, continuação de boa semana.
    Beijo.

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  43. Amores impossíveis, enganos e desenganos, encontros e desencontros... o eterno clássico que nos prende ou não pela forma como é escrito. Este prendeu-me! Voltarei para o final.
    Beijinho

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  44. Estou acompanhando...

    E gostando muito.

    Beijos
    Ani

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  45. Olá,

    Quero agradecer a sua visita, com comentário tão atencioso
    e gentil, também me dando a oportunidade de conhecer o seu espaço.

    Aprecie muito a leitura da sua narrativa muito envolvente,
    com estilo e num tom romântico, a criar cenários e
    expectativas ao leitor em seguir, queremos saber
    a continuidade!?...
    Bjos

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  46. Olá:- Passando, lendo e gostando do conto. Irei continuar a acompanhar.
    --
    * Os contrastes poéticos da natureza viva *

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  47. Um texto muito belo e intenso em que os sentimentos falam mais alto.
    Fico sem palavras perante tanta beleza, tanto amor reprimido...
    Gostei de através do seu conto revisitar o Porto, onde em Maio percorri todos esses recantos.
    Parabéns pela sua escrita intensa e que me parece tão real.
    Um beijinho e obrigada pela sua visita.
    Ailime

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  48. Além de estar a adorar a história embora triste, também estou a adorar que se passe no Porto, nas zonas que tão bem conheço! :) Beijinhos
    --
    O diário da Inês | Facebook | Instagram

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  49. Oi, amiga! Uf, consegui chegar, a corrida nesse mês é grande, mas aportei aqui com calma para ler o desenrolar desse curioso conto! É muita emoção, aquele probleminha no comboio... cruzes.
    Muito, muito bom, parece que estamos acompanhando uma novela ao vivo!
    Beijinho, um ótimo fim de semana!

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  50. Uma narrativa envolvente e visualista, onde o leitor fica irremediavelmente preso à história.
    Um beijo

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  51. Maravilhoso este tour, pelas ruas do Porto... e pelas emoções dos personagens envolvidos!...
    Uma narrativa, descritiva, extremamente rica em detalhes e emoções!... Adorei! E já estou ansiando, então, pela conclusão da história!...
    Beijinho
    Ana

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  52. Bom dia, querida amiga!
    "... davam alma àquele cenário que nos aconchegava o coração como um dia de Natal."
    O Amor sentido a dois dá mesmo a sensação natalícia... que lindo!
    Não tenho ideia de como será o desfecho...
    Fico atordoada com a espetada no peito que levou à mulher... como deve ter doido na alma!
    Seja muito feliz e abençoada junto aos seus amados!
    Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
    🏵🌸💐🌷🙏😘

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Obrigada pela visita