“Como
pode ser tão doloroso ter-te finalmente perto de mim?
Estavas a milhares de
quilómetros, um oceano entre nós, e não me sentia assim,
como se uma bola de
ar estivesse a encher o meu peito
e a qualquer momento pudesse rebentar dentro
de mim.”
Naquele dia no
aeroporto, por momentos eu senti-me feliz, tu estavas ali à minha frente,
finalmente podia voltar a ver o teu sorriso, o brilho dos teus olhos escuros,
estava tão feliz, não havia mais nada entre nós, nem o tempo, nem a distância,
nem o ar. Mas a realidade é como o acordar dum sonho e não há como lhe fugir.
Quando seguíamos para o elevador do aeroporto, calados, atrás de todos, vi nos
teus olhos que me querias falar, e li a correr
o que tinhas escrito para mim no teu
olhar, também queria dizer-te tudo, tudo, naquele silêncio, mesmo sem palavras,
mas não consegui, não permiti que me lesses. Cada vez que olhavas para mim de
forma demorada, os meus olhos fugiam de ti, pois temia que o meu cérebro me
enganasse e me fizesse esquecer que já não estávamos juntos, temia o meu
próprio impulso de me julgar ainda tua, o meu desejo tão forte de te agarrar
sem largar mais, de te beijar sem parar. Senti-me amarrada, por fora e por
dentro, tão desesperada e tão sozinha.
Juntámos-nos aos outros
no elevador. Descemos com as gargalhadas felizes de todos, eu sorria, tu
sorrias, mas havia um silêncio dentro de mim, fora de mim, à nossa volta, como
se os ouvisse longe, como se eu e tu estivéssemos sozinhos dentro de uma bolha
invisível e os outros num mundo paralelo.
Saímos do elevador e
seguimos para os carros, continuávamos a sorrir, mas ao mesmo tempo sentia-me
tão confusa, tão triste, não queria que fosses, não te queria deixar ir, mesmo
que a distância agora fosse curta, mesmo assim, continuava cheia de saudades.
Entrámos em carros
diferentes e, naquele curto instante, senti um golpe no peito, ainda mal tinhas
chegado já te via a partir, embora perto, inalcançável para mim. Foste para
casa dum primo, e eu voltei para a Biblioteca, para o trabalho, com aquele
aperto no peito, a cabeça tão longe. Durante uns minutos refugiei-me entre os
corredores de livros, tentei respirar, tentei ficar calma, à minha frente, nas prateleiras
só via centenas de barras de cores diferentes com letras baças, eu não podia
chorar, ali... Sequei as lágrimas e fui trabalhar com o coração a rebentar
dentro do peito.
***
Até hoje. Passaram 72h,
três dias, desde que tiveste os pés a centímetros e os olhos a milímetros dos
meus, desde que me abraçaste finalmente. Hoje, depois de alguns obstáculos que
o destino nos pregou durante estes três dias, vieste a minha casa. Almoçaste
comigo, com o meu marido e conheceste o meu filho. Pudemos conversar, rir,
contar, ouvir e pensar juntos. Mas ele estava ali, a olhar para nós, a falar, a
ouvir, a pensar também. Eu podia dizer que ele não merecia o que eu estava a
sentir por ti, mas no fundo da minha alma, eu sentia que sim, por cada lágrima
que me fez chorar, por cada insulto que me fez silenciar, por cada marca que
me deixou no corpo e na alma. Eu não conseguia sentir remorsos.
Ao fim da tarde fui-te
levar a casa do meu primo. Pediste-me um abraço antes de entrarmos no carro, eu
fui a correr para to dar, apertaste-me com força e começaste a dançar comigo
ali mesmo na garagem. Rimo-nos e entrámos no carro. Seguimos até ao destino mas
enquanto conduzia sentia que era o momento, podia não haver outro, tínhamos que
falar, então fiz um desvio e parei, tu olhaste para mim e riste-te, porque
percebeste porque estávamos ali. Na mesma praia onde tínhamos passado a maior
parte das noites no Verão há vinte e seis anos. Saímos do carro e caminhámos até
à areia, o pôr-do-sol era quase tão forte como o que eu sentia naquele momento.
Queria dizer-te, mas não conseguia. Sentámo-nos apenas na areia a ver o Sol a
desaparecer no horizonte, o mesmo horizonte onde, há muitos anos atrás, eu via
montanhas e imaginava-te nelas, do outro lado do oceano.
Finalmente a coragem
subiu pelo meu corpo como um arrepio eléctrico e perguntei-te porque paraste de
me escrever, porque não foste capaz de me dizer que tinhas encontrado outra pessoa,
porque não me deste o direito da despedida, de fazer o luto deste sentimento. Os
teus olhos fixaram-me interrogativos, abanaste a cabeça, parecias incrédulo. Quando
me respondeste, fiquei sem palavras, quando me disseste que nunca tiveste mais
ninguém, que eu é que te magoei com a minha última carta, onde te escrevi que
me sentia sozinha, que tinha encontrado outra pessoa, uma que podia estar
comigo todos os dias, que me dava todo o amor que eu precisava… Não podia
acreditar no que dizias, estaria eu maluca? Continuaste a falar, a contar que sofreste
durante mais de cinco anos, sozinho, que te fechaste para o mundo, não dormias
uma noite seguida, e sonhavas sempre comigo, não conseguias respirar sem mim, tiveste
que andar num terapeuta para te ajudar… Que foi por isso que não me escreveste
mais, porque eu te destruí com aquela carta…
Naquele instante o
Mundo girou ao contrário, sentia-me uma árvore a quem arrancaram as raízes da
terra, uma pedra minúscula, insignificante, que chutaram para o mar, para longe
de qualquer possibilidade de voltar onde estava um dia. Tentei pensar, pensei,
ele olhava-me nos olhos, eu olhava nos dele, mas como me podia lembrar de algo
que eu não tinha feito? Não tinha, nada daquilo tinha acontecido, nunca escrevi
uma carta assim, nunca o faria, nunca quis saber de mais ninguém durante anos.
E, como a incidência da luz dum farol nos meus olhos, eu percebi, e tudo fez
sentido.
Naquela altura, quando
contei aos meus pais eles disseram que não podíamos ficar juntos, que era
errado, mas nós não nos podíamos resignar e contrariamos tudo e todos, lutamos
pelo nosso amor a milhares de quilómetros de distância numa batalha em que não tínhamos aliados, a não ser um ao outro.
Os meus pais acabaram
por se calar meses depois, mas foram outros familiares, chegados, a quem não
contámos nada sobre nós, foram esses mesmos familiares que me disseram que
tinhas uma namorada, que chegaram a levar as minhas cartas fechadas ao correio para
ti, quando estive doente, foram esses mesmos que nos enganaram aos dois, que
nos separaram sem piedade, sem coração…
Afinal havia uma razão
para teres deixado de me escrever, e não era uma mulher, afinal alguém te
escreveu a minha última carta, e não fui eu… Perguntei-te se te lembravas da
letra da carta, disseste que quando a leste não viste mais nada, rasgaste a
carta e fechaste-te no quarto a chorar, enquanto o teu irmão te implorava que
abrisses a porta… Senti mais um punhal no meu coração, como se pode rasgar um
coração que já está todo esfarrapado?... Eu amava-te, tu amavas-me e agora,
estamos separados…
Depois da revolta, a
realidade apoderou-se de mim. Não podia acreditar que estava tudo perdido entre
nós por causa de outra pessoa, como pudemos acreditar, porque não falamos mais
um com outro? Porque não te liguei, não te escrevi mais, porque pensei
simplesmente que me tinhas deixado por outra, só porque mo disseram?... Perdi-te
por algo que podia ter sido evitado.
Querias chorar, os teus
olhos brilhavam, mas havia tanto sofrimento escrito neles que não verteste uma
lágrima… O desespero que sentia no peito, aquele desespero que se sente quando giramos
os ponteiros do relógio para trás, mas o tempo não recua nem um milésimo de
segundo, essa impotência fez-me chorar. Agarraste-me a mão, abraçaste-me e
ficámos assim, perdidos, num abraço de perdão
com mais de vinte anos de atraso.
Tudo acabava de mudar entre
nós, nem eu te tinha deixado, nem tu me tinhas deixado, afinal nenhum de nós tinha
deixado de amar o outro, apenas fomos obrigados a fazê-lo, a esquecermo-nos
para sobrevivermos.
Eu agora sabia que o
meu amor não tinha acabado, assim que te vi, percebi e senti-o de novo a arder
dentro de mim, mais forte do que antes, mas tu tinhas acabado de casar há
meses, e eu sentia-me a pior mulher do mundo por não querer saber disso, por só
te querer de volta, fosse como fosse…
Estávamos ainda envolvidos
num abraço, as minhas lágrimas já tinham secado no calor da tua pele, sentia os
teus lábios no meu pescoço, o teu ar quente, só me apetecia beijar-te, o teu
coração estava acelerado, o meu também, desceste um pouco com a tua boca no meu
ombro e largaste-me de repente, pediste-me para irmos embora. Disseste que tínhamos que pensar. Concordei contigo e fui-te levar, para casa dos familiares,
onde estavas agora a morar, os mesmos que um dia nos separaram, os mesmos que
pensámos até hoje que não sabiam nada sobre nós, fui-te levar para casa do inimigo.
O inimigo que te estava a ajudar a reconstruir a tua vida no meu País e, por
isso, mais uma vez, tínhamos que ficar calados… Estaria ainda esse amor dentro
do teu peito? Seria possível resgatá-lo, acordá-lo?
Teria que esperar dois
dias para te ver de novo, parecia uma eternidade… Beijaste-me no rosto ao sair
do carro, já sentia saudades tuas. Mas mal desapareceste, enviaste-me uma mensagem
a dizer: “Adoro-te”, que me fez sorrir
e aliviar o coração. Estava ansiosa pelo nosso próximo encontro.
(Continua…)
Também fico ansiosa pelo próximo capítulo, deste Amor proibido mas muito verdadeiro.
ResponderEliminarMuito bem escrito
Bom fim de semana
Esta história vai dar cabo do meu coração! Tão envolvente, tão sentimental, tão humana. Descreves tão bem os acontecimentos, que me sinto ao lado das personagens *-*
ResponderEliminarSerá que essa história se refere a um amor proibido? Cujos os protagonistas não desistem do amor que sentem nos seus corações apaixonados um pelo outro!
ResponderEliminarBoa noite e bons sonhos amiga Sandra.
Bjs.
Como o mundo pode ser tão ingrato! De ficar de coração apertadinho ao ler.
ResponderEliminarBeijinhos
Gostei imenso de ler
ResponderEliminarHistoria interessante
Bjs
https://caminhos-percorridos2017.blogspot.com/
Nós também ficamos ansiosos esperando a continuação. Tá lindo! beijos, chica
ResponderEliminarEmocionante! Isso é mesmo amor!
ResponderEliminarE quem como eu se deixa meio envolver nas tuas palavras...
Bom fim de semana Sandra.
Beijinho
Olhar D'Ouro - bLoG
Olhar D'Ouro - fAcEbOOk
Olhar D'Ouro – yOutUbE * Visitem & subcrevam
Caros amigos leitores,
ResponderEliminarestamos de volta com um novo conto ainda sem título.
Convidamos-vos, assim, a ler o capítulo 0.
https://contospartilhados.blogspot.com/2018/11/novo-conto-ainda-sem-titulo-capitulo-0.html
Sempre com um enorme carinho e respeito por vós,
AUPAC
grande texto parabéns :)
ResponderEliminarr: sorrir é o melhor da vida, devíamos sorrir todos os dias.
Bom fim de semana .
Vidas separadas, caminhos diferentes, mas um amor que perdurou no coração dos dois.
ResponderEliminarFico a aguardar a continuação.
Bom fim de semana
Beijinhos
Maria
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Encontros, desencontros... mas há ainda amor...
ResponderEliminarAguardo a continuação...
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
Que reviravolta!!! Não estava nada à espera, mas estou mesmo muito curiosa para saber o que vai acontecer a seguir. Tu escreves mesmo bem, há tanto sentimento envolvido em cada palavra :)
ResponderEliminarBeijinhos
Boa noite, querida amiga Cinderela!
ResponderEliminarMais uma vez leio eu e uma amiga/filha do coração com muito gosto pois ela tem história semelhante e juntas estamos minimizando esse relacionamento dela.
Gosto muito de como narra seu amor.
"Estaria ainda esse amor dentro do teu peito? Seria possível resgatá-lo, acordá-lo?"
Tenha dias venturosos e abençoados!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
https://espiritual-marazul.blogspot.com/2018/11/explosao-amorososa.html
Uma bonita história de amor.
ResponderEliminarBoa semana.
Bjs
Mais um excelente capitulo, que me deixou com vontade de mais.
ResponderEliminarAbraço e uma boa semana
Uma linda história de amor.
ResponderEliminarBeijos, boa semana
Já tinha passado por aqui para ler este novo capítulo. Reli e ansioso também estou pelo próximo encontro.
ResponderEliminarTudo de bom.
Gostei bastante deste belo texto, uma história de amor.
ResponderEliminarUm abraço e boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Sempre tanta creatività, nelle tue belle pagine
ResponderEliminarBuona settimana e un saluto,silvia
Bom dia, o texto é maravilhoso, o mesmo, confirma que a vida também nos oferece traições de pessoas com quem convivemos.
ResponderEliminarFeliz semana,
AG
Há desencontros e encontros assim. Muito bem narrada esta história de amor. Espero a continuação.
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
r: obrigada , boa semana :)
ResponderEliminarTambém gosto muito do seu jeito de escrever abordando questões que são comuns em nossas vidas! Bj
ResponderEliminarEstou ansiosa para ler a continuação.
ResponderEliminarDeixo um terno abraço para tí.
Verena.
A acompanhar a história.
ResponderEliminarQuero ver como vai ser esse reencontro!
ResponderEliminarBjxxx
Ontem é só Memória | Facebook | Instagram
E a história fervilha aguçando a curiosidade
ResponderEliminarEstou amando ler
Beijos
Que bonito texto ;)
ResponderEliminarRêtro Vintage Maggie | Facebook | Instagram
r: É um artista fascinante *-*
ResponderEliminarVai dar, mas pelos melhores motivos, acredito!
Nada que agradecer ❤
Uma história encantadora e única!
ResponderEliminarBeijinhos,
Ella Morgan
moonlightfelicitydestin.blogspot.com
O amor tem destas coisas ... nunca é linear, nunca previsível! Beijo
ResponderEliminarEmpolgante - é o termo que me ocorre para descrever esta história que, a cada capítulo, se torna mais interessante.
ResponderEliminarEstou torcendo pelos dois - como não podia deixar de ser - embora preveja ainda muitos obstáculos pelo caminho.
Achei muito interessante um pormenor: no meu primeiro livro, LUZ AO ENTARDECER, também acontece um episódio com uma carta "sonegada" que altera todo o futuro da heroína...
Aguardo o próximo capítulo, agradecendo desde já "lembra-me" a publicação 😘
Feliz Terça-feira e uma boa semana.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
Um texto maravilhoso! Que bea história de amor. Gostei muito de ler.
ResponderEliminarContinuação de excelente semana.
woaunh mas que bonito texto parabens adorei bjs
ResponderEliminarAchei o texto bem intenso, parabéns pela escrita.
ResponderEliminarUm beijo,
www.purestyle.com.br
Um texto poderoso, intenso, gratificante de ler. Voltarei a fim de acompanhar.
ResponderEliminarComo o amor vence sempre, espero que seja isso que vá acontecer.
.
Pensamentos e Devaneios
.
Cumprimentos
Parabéns, querida! Maravilhoso texto que o li com atenção redobrada por ainda não te conhecer, mas creia-me como um mero espectador frio - és muito boa nisso que fazes - engendrar um enredo quente! Esse está a incendiar! Parabéns! Pena que o terreno é perigosíssimo - se ela ceder logo, será vulgar; se fizer-se difícil, sem coração; se puseres muitos defeitos no marido, frívola; se prolongares muito, enfadonho. Estou louco para ver as voltas que darás a um final feliz ou trágico. Parabéns! Os textos até então, estão maravilhosos! Abraço fraterno! Laerte.
ResponderEliminarNão gosto de amores desencontrados, a vida é curta demais para se perder tempo com esse tipo de amores.
ResponderEliminarGosto sim, da maneira como escreves. Empolgante, mesmo para quem não gosta de histórias de amor 💓 proibido.
Olá, Sandra! Minha amiga... mas que sofrimento! uf...
ResponderEliminarEstou cá, seguindo, ansiosa para ver o final, será positivo ou negativo? pense bem... rss
Beijo, amiga, uma boa semana!
Olá Sandra. Não conhecia o teu blog, e confesso que apesar de adorar romances e leitura, nem sempre me deixo contagiar pela leitura on-line pois prefiro um belo livro. Mas foi impossível começar a ler e simplesmente abandonar o texto...captou a atenção até ao final, e quero saber o desfecho. Muito bem escrito e detalhado. Parabéns :)
ResponderEliminarTatiana*
Lembrou-me disto:
ResponderEliminardaí me ouves
através do Atlântico
pela costa que separa
teus relevos
do meu corpo mais ao Sul
(planaltos
e planícies
sob o céu
desta noite)
e dentro do meu peito
um grito irrefreado
a estourar nossas estrelas.
Envolvente teu texto, gostei de ler, um abraço.
Essa história é muito envolvente heim!!!
ResponderEliminarCuriosa pra continuação...
https://heyimwiththeband.blogspot.com/
Estou amando acompanhar sua história, é tão envolvente! Tenha um ótimo dia, beijos!
ResponderEliminarBlog Paisagem de Janela
www.paisagemdejanela.com
Olá, Sandra!
ResponderEliminarUm amor tão grande e sincero como o vosso, tinha de ter gente pelo meio pérfida, que vos quis separar. Não terão remorsos?
Dois dias é mto tempo. E continuam numa de "adoro-te". Fico a aguardar a continuação desta empolgante história.
Beijos e bom domingo.
Hum, e que final terá essa história hein?!!
ResponderEliminarTu sabes envolver o leitor, adorei, bom domingo.
Uma maravilhosa história de amor, que estou a adorar seguir... até por o leitor, fica tão envolvido, quanto a própria personagem...
ResponderEliminarAdorei!!! Parabéns, pelo teu imenso talento! E já estou ansiando, pelo desenvolvimento da história!...
Beijinhos
Ana
Um grande amor! Estou a adorar ler esta tua história! :) Beijinhos
ResponderEliminar--
O diário da Inês | Facebook | Instagram
Acabo de ler os três capítulos e já aguardando o próximo.
ResponderEliminarO que dá quando tentamos mudar a história dos nossos em nome do amor, da moral, da ética, dos nossos próprios valores. Quando pensamos saber o que é melhor para o outro...é nisso que dá. E agente tem essa mania de "saber" o que é melhor para o outro .
Um beijo.
Meu Deus em que situação está ... este amor!!! 💞
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