Fecha os olhos acordado, imagina, traça os teus desejos, os teus sonhos, porque esses minutos são preciosos e fazem-te sorrir na jornada que vem a cada “a seguir”.
Dizes que sou tola por sonhar que corro no meio dum campo de margaridas que não existe, insistes que não consegues sonhar acordado, que é impossível, que não podes ver o que não existe, muito menos de olhos fechados.
Mas não é tão difícil viver sem sonhos? Sempre acordado, com o mundo em cima dos ombros, grande ou pequeno, às vezes leve, às vezes demasiado pesado, sem te dares uma pausa para descansares os pés que o carregam.
Todos temos asas transparentes, tens que aprender a usá-las. Voar acima do dia, da noite, acima das margaridas, acima dos moinhos de vento, acima do mundo, acima das estrelas, acima de ti.
E quando começares a voar acima dos teus próprios sonhos, vais perceber que não precisas ver as asas para conseguires voar, vais acreditar que há coisas que se veem melhor de olhos fechados, mesmo as que já existem.
S.R.